O Concílio Vaticano II, em seu decreto Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja, disse que “a Igreja, por sua natureza é missionária”, ou seja, esta é a sua finalidade, sua essência. Faz parte de sua catolicidade ser missionária. No dia em que a Igreja deixar de ser missionária deixará também de ser Igreja e será apenas mera ONG. Portanto, ser missionária é a vocação central da igreja. Ela existe para evangelizar. “Não há caridade maior e mais perfeita do que arrancar os irmãos das trevas da superstição e iluminá-los com a verdadeira fé em Jesus Cristo” (Pio XII).
Daí que todos, e cada um devem sentir-se responsável pela missão. Claro que cada um deve ser missionário dentro do possível de suas condições, de sua vocação especifica. Embora cada um deva ser missionário, alguns na Igreja recebem esta vocação especifica: são os missionários consagrados a Deus por toda a vida ou por tempo integral. Homens e mulheres, padres, religiosos leigos que se dispõem a deixar tudo e seguir o Mestre, fazendo sensível a sua presença nos lugares onde Ele ainda não é conhecido. A vocação missionária é de grande valor e necessidade na Igreja, sobretudo, nos dias de hoje, quando uma boa parte da população não recebeu ainda o anuncio do Evangelho. Ainda não sabem o que e quem é Cristo e o que ele significa para a humanidade.
Precisamos de homens e mulheres, de todas as idades que estejam dispostos a partir. O Beato João Paulo II diz certa vez que: “A ceara está madura, esperando quem vá fazer a colheita.” São milhões, ou melhor, bilhões de pessoas que aguardam quem lhes anunciem o Evangelho.
Neste mês das vocações, principalmente, mas em todos os meses, rezemos muito para que Deus escolha membros de nossas comunidades e de nossas famílias para anunciar Cristo àqueles que ainda não o conhecem ou ate mesmo os que não O deixam ser conhecido. Rezemos também pela perseverança daqueles que estão em missão e por todos aqueles que se preparam vocacionalmente para assumirem a missão que o pai lhes confiou.
Se rezarmos, certamente não faltarão vocações. É importante também conscientizarmos que não basta somente rezar, pois é preciso, sobretudo, educar santos e hábeis missionários, pois “o missionário deve ser um homem de Deus, não só por vocação, mas também por doação completa e perpétua de si mesmo”. E ainda, é preciso ser voltado para a solidariedade: “Distingui-vos em dar vossos filhos, vossas orações, vossa oferta generosa às Missões de diversas formas”.
Todos nós somos missionários e assim nos tornamos co - responsáveis em manter a missão.
Os pagãos poderão salvar-se sem não conhecer a Cristo, sem nenhuma culpa. Mas nós poderemos perder a salvação se não fizermos nada para que eles O conheçam.
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