Um amigo me enviou umas perguntas que andam circulando pela Internet: "Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também fotos de gente obesa em pacotes de batata frita; de animais torturados nos cosméticos; de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas; de gente sem teto nas contas de água e luz; de animais mortos em casacos de pele; e também, para finalizar, de políticos corruptos, ladrões e safados nas guias de recolhimento de impostos?”
É possível aumentar essa lista? É democrático “pegar no pé” das indústrias de cigarros, apenas?
É verdade que o tabagismo mata dezenas de milhares de pessoas por ano. Também é verdade que a obesidade vai-se tornando uma questão de saúde pública. O alcoolismo é responsável por centenas de mortos e feridos no trânsito a cada ano, sem contar os milhares de crimes, incluindo lesões corporais graves e homicídios. E a corrupção, doença quase endêmica na sociedade brasileira, que retira milhões de reais da saúde, da educação, de todos os cantos, como fazer para extirpá-la?
O cigarro parece ser o vilão da história, pois recaem sobre ele altos percentuais de impostos e outros novos estão a caminho. Será que o povo vai parar de fumar cigarros “legais”? E os produtos ilegais que são fumados, cheirados, injetados? Como zerar ou minorar o seu uso?
Padre Ismar Dias de Matos
Fonte: www.diocesedeguanhaes.com.br
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