Em cerimônia neste, 22 de maio, Solenidade da
Santíssima Trindade, dom Darci José Nicioli, foi empossado 8º arcebispo
metropolitano da Arquidiocese de Diamantina. Ele prometeu ser pai, amigo e pastor
e toda sua experiência em prol de uma Igreja Viva.
Milhares de fiéis das 55 paróquias arquidiocesanas além de
pessoas de outros regiões participaram da celebração de posse, realizada na
porta da Catedral Arquidiocesana, dedicada a Santo Antônio em Diamantina. Dom Darci
foi recebido com grande alegria pelos fiéis e inicialmente, saiu em procissão
do Palácio Arquiepiscopal, em direção à catedral, onde iniciou-se todo o rito
de posse.
Entre os paroquianos era grande a expectativa. As
´palavras proferidas à dom Darci foram de encorajamento, companherismo e de
muita acolhida e ao mesmo tempo, agradecimento à Dom João Bosco que esteve à
frente da Arquidiocese de 2007 até o presente momento e que realizou um lindo
trabalho pastoral.
Os sacerdotes e vários bispos e arcebispos, além do
cardeal-arcebispo de Aparecida, participaram da celebração, que começou sob a
presidência do Nuncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D'aniello. Após a
leitura Bula de Nomeação ou Letras Apostólicas, também assim chamado,
o documento do Santo Padre nomeando dom Darci,
arcebispo de Diamantina, seguiram os dois momentos mais simbólicos da
posse. No primeiro, dom João entrega o báculo a dom Darci e em seguida, o
convida para assentar-se na cátedra.
O novo arcebispo foi
cumprimentado por todo o clero arquidiocesano e a celebração seguiu o seu rito
habitual. Ao final, autoridades, leigos e o clero manifestaram a sua alegria e
esperança com novo pastor da Igreja Católica da Província Adamantinense.
Sobre o novo
Arcebispo de Diamantina
Dom
Darci José Nicioli, CSsR, nasceu em
Jacutinga-MG, no dia 1º de maio de 1959.
Ingressou no Seminário Redentorista Santo Afonso de Aparecida em 1974, onde
cursou o Ensino Médio, já em 1977 iniciou o curso de Filosofia na Pontifícia
Universidade Católica de Campinas.
No
ano de 1982 fez a sua profissão religiosa na Congregação do Santíssimo
Redentor, indo morar em São Paulo para iniciar os estudos teológicos no
Instituto de Estudos Superiores São Paulo, em São Paulo. Foi ordenado diácono
em 1985, na cidade de Mauá, por Dom Cláudio Hummes, OFM, quando ainda bispo da
Diocese de Santo André.
No
dia 8 de março de 1986 foi ordenado por sacerdote em sua cidade natal, por Dom
Pedro Fré, CSsR. Neste mesmo ano seguiu para Roma, onde cursou o Mestrado em
Teologia Dogmática, no Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma.
Retornando
ao Brasil, exerceu inúmeros serviços na Província Redentorista de São Paulo,
como: Reitor do Seminário de Filosofia em Campinas, de 1989 a 1996; Vigário
Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de 1988 a 1989;
Conselheiro Provincial, de 1996 a 2002 e foi professor de Teologia Dogmática e
Sacramentos no Instituto de Estudos Superiores São Paulo, na Faculdade de
Teologia Nossa Senhora da Assunção e na Pontifícia Universidade Católica de
Campinas, de 1989 a 1990. Foi sacerdote assistente da paróquia de São José
Operário, em Campinas, de 1990 a 1996; foi superior da comunidade religiosa de
Campinas, em 1996, Ecônomo do Santuário Nacional de Aparecida, de 1997 a 2005,
Conselheiro Provincial da Província Redentorista de São Paulo, em 2003, e
Superior da Casa Geral da Congregação Redentorista e do Santuário Internacional
de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Roma, de 2005 a 2008.
Em
dezembro de 2008 foi nomeado Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora
Aparecida.
Aos
14 de novembro de 2012 foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo-auxiliar da
Arquidiocese de Aparecida
Aos
9 de março de 2016 foi nomeado pelo Papa Francisco como arcebispo metropolitano
da Arquidiocese de Diamantina .
Brasão Arquiepiscopal de Dom Darci José
Trata-se de simbologia heráldica onde os
elementos – sinais, traços e cores – juntamente com o lema, sugerem o programa
de vida traçado por aquele que foi eleito Pastor, sua missão e seu ministério.
O capelo é o chapéu com vinte pingentes entrelaçados, de cor verde, simbolizando Jesus Cristo cabeça da Igreja e seus apóstolos, no serviço ao Povo de Deus. O Bispo faz parte do Colégio Apostólico, é sucessor de Pedro, em comunhão com o Papa.
O báculo é símbolo do serviço pastoral e o Arcebispo deve conduzir as Igrejas a ele confiadas para o Bom Pastor, Cristo Jesus.
O pallium (manto de lã) identifica o pastor à frente do rebanho, em unidade com o Papa e a Sé de Pedro.
O Lema: Signum tuum Luceat (que a Tua luz brilhe!)
Extraído de Ap. 12,1, expressa a motivação espiritual do ministério de D. Darci José: Que brilhe a Luz do Cristo por Maria, intercessora e perpétuo socorro em sua vida.
O sinal que sobressai é a cruz do Redentor, referência à origem espiritual redentorista de D. Darci José. A cruz arquiepiscopal (dupla) é iluminada pelo grande sol, alusão à mulher vestida de sol de Ap. 12,1. Compondo com esses elementos centrais, está a flor de lírio que nasce das águas, sinal indicativo da Mãe Aparecida – aparecida das águas – aquela que no Brasil aponta-nos o Redentor.
Os traços da água são quatro, aludindo aos evangelistas, a Palavra da Boa Nova que deve ser proclamada e vivida. Lembra-nos o batismo, de onde nascemos para a verdadeira vida e de onde brota o cristão como ser missionário. Esses mesmos traços indicam-nos o rio Paraíba do Sul, onde a Virgem “apareceu” aos simples pescadores, pescadores como os primeiros discípulos. Referência também ao lugar – Aparecida SP - onde D. Darci José iniciou o ministério episcopal.
Os peixes sublinham a vida apostólica, Pedro e Paulo. Recorda também a abundância de peixes após a pesca da imagem milagrosa de Aparecida, pelos três santos e benditos pescadores. Igualmente fazem referência à Eucaristia, alimento do Ressuscitado, sustento daqueles que se colocam a seu serviço.
O Campo predominante do brasão é o azul, referência ao infinito e universal: o mandamento cristão, o amor, é para todos os povos e sem limites, “até os confins da terra”, do qual o Bispo deve ser arauto.
O capelo é o chapéu com vinte pingentes entrelaçados, de cor verde, simbolizando Jesus Cristo cabeça da Igreja e seus apóstolos, no serviço ao Povo de Deus. O Bispo faz parte do Colégio Apostólico, é sucessor de Pedro, em comunhão com o Papa.
O báculo é símbolo do serviço pastoral e o Arcebispo deve conduzir as Igrejas a ele confiadas para o Bom Pastor, Cristo Jesus.
O pallium (manto de lã) identifica o pastor à frente do rebanho, em unidade com o Papa e a Sé de Pedro.
O Lema: Signum tuum Luceat (que a Tua luz brilhe!)
Extraído de Ap. 12,1, expressa a motivação espiritual do ministério de D. Darci José: Que brilhe a Luz do Cristo por Maria, intercessora e perpétuo socorro em sua vida.
O sinal que sobressai é a cruz do Redentor, referência à origem espiritual redentorista de D. Darci José. A cruz arquiepiscopal (dupla) é iluminada pelo grande sol, alusão à mulher vestida de sol de Ap. 12,1. Compondo com esses elementos centrais, está a flor de lírio que nasce das águas, sinal indicativo da Mãe Aparecida – aparecida das águas – aquela que no Brasil aponta-nos o Redentor.
Os traços da água são quatro, aludindo aos evangelistas, a Palavra da Boa Nova que deve ser proclamada e vivida. Lembra-nos o batismo, de onde nascemos para a verdadeira vida e de onde brota o cristão como ser missionário. Esses mesmos traços indicam-nos o rio Paraíba do Sul, onde a Virgem “apareceu” aos simples pescadores, pescadores como os primeiros discípulos. Referência também ao lugar – Aparecida SP - onde D. Darci José iniciou o ministério episcopal.
Os peixes sublinham a vida apostólica, Pedro e Paulo. Recorda também a abundância de peixes após a pesca da imagem milagrosa de Aparecida, pelos três santos e benditos pescadores. Igualmente fazem referência à Eucaristia, alimento do Ressuscitado, sustento daqueles que se colocam a seu serviço.
O Campo predominante do brasão é o azul, referência ao infinito e universal: o mandamento cristão, o amor, é para todos os povos e sem limites, “até os confins da terra”, do qual o Bispo deve ser arauto.
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