CIRCULAR Nº 12/2.015
(CIRCULARES ENVIADAS NO ANO DE 2.014)
Guanhães, 23 de novembro de 2015.
Saudações fraternas!
Mais um ano litúrgico chegou ao fim. Um novo ano litúrgico irá começar! Nossos
afazeres e preocupações contribuem para que não percebamos o tempo passar! Tudo
parece ou está mais acelerado! A Liturgia nos convida a celebrar o tempo. Ela
nos permite parar, sentir, refletir, meditar, rezar, viver e atualizar o
Mistério! Através da Liturgia nós entramos no Tempo de Deus que por sua
vez entra no nosso tempo e na nossa história! Com a celebração do Advento
iniciamos este novo tempo e este novo ano. É o tempo que abre para a
Igreja a grande celebração da manifestação do Salvador em nossa humanidade. É
um tempo de preparação para as festas epifânicas, para que possamos receber o
Senhor que vem e se manifesta a nós. É tempo de Alegria! Deus pisou a nossa
terra e estabeleceu entre nós a sua morada!
Se é belo o Tempo do Advento, muito mais o tempo do Natal, com os símbolos,
músicas, cantos, a família reunida, os amigos, as confraternizações, as
celebrações, a fé e a espiritualidade que nos enche de alegria e esperança de
dias melhores. É a festa mais querida do ano! A mais esperada! “O Filho de Deus
se faz um de nós! Deus entra na história dos homens para fazer dela uma
história de salvação, de vida, de paz, de justiça, de fraternidade”.
Sendo assim, requer de todos nós um alegre esforço na preparação das nossas
celebrações. Se possível, organizar uma equipe de celebração diferente para
cada festa do tempo de Natal: uma para a Missa da Noite, outra para a Missa do
Dia, uma para a Sagrada Família, outra para o dia 1º de Janeiro, outra para a
Epifania, outra para o Batismo do Senhor e outra para o dia 02 de Fevereiro,
Festa da Apresentação do Senhor no Templo, embora um pouco mais distante e fora
do ciclo natalino, mas é importante pensar nesta celebração desde já. Na
realidade, a Festa da Apresentação do Senhor nos dá a sensação de que o tempo
do natal terminou.
Não nos preocupemos só com os textos e os cantos. Preocupemo-nos também com os
gestos, os símbolos e sinais: coisas para se ouvir, ver e fazer.
Um acontecimento assim tão marcante deve ser muito bem celebrado. Por isso,
venho, através desta, recordar algumas orientações e sugestões
litúrgicas e pastorais, que já foram enviadas nos anos anteriores.
“O tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação
para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de
Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança,
voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos
tempos. Por este duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de
piedosa e alegre expectativa”. (NALC, nº39)
1- O espaço da
celebração deve estar despojado e sóbrio. Um tronco com um broto ou um galho
seco com uma flor lilás (pode ser uma orquídea) ajuda a simbolizar o sentido da
espera. Lembrar que a cor litúrgica é a lilás ou a cor rosada, mais relacionada
com a piedosa e a alegre esperança própria desse tempo.
2- Lembrar que durante
o Advento não se usam flores nem se canta o Glória, reservados para a Festa do
Natal.
3- Fazer a coroa do Advento, com ramos
verdes, enfeitada com fitas coloridas e, a cada domingo, introduzir uma vela
até completar quatro, no final do Advento. Poderá ser colocada junto ao altar
ou próxima ao ambão. As velas vão sendo acesas, gradativamente, nas quatro
semanas do Advento: no primeiro domingo, uma; no segundo, duas; no terceiro,
três; e no quarto, todas. Estão presentes na coroa
três simbologias significativas: a luz como salvação, o verde como a vida que
esperamos; a forma arredondada como símbolo da eternidade. Ela expressa muito
bem a espera de Cristo como Luz e Vida para todos.
4- No primeiro domingo
do Advento, permite-se abençoar a coroa do Advento. Pode ser no início da
celebração, logo depois da saudação, antes do Ato Penitencial, com a seguinte
oração: “Senhor, nosso Deus, a terra se alegra nestes dias, e vossa Igreja
exulta diante do vosso Filho que vem como Luz esplendorosa para iluminar os que
jazem nas trevas da ignorância, da dor e do pecado. Cheio de esperança em sua
vinda, o vosso povo preparou esta coroa com ramos verdes e a adornou com luzes.
À medida que as velas desta coroa forem sendo acesas, iluminai-nos, Senhor, com
esplendor daquele que, por ser Luz do mundo, iluminará toda a escuridão. Por
Cristo, Nosso Senhor. Amém!”
5- Nos ritos iniciais
pode-se realizar o acendimento da coroa do Advento. A pessoa que trouxe a vela
coloca-a na coroa, fazendo uma breve oração: “A luz de Cristo que
esperamos neste Advento enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas,
console quem está
triste e encha
nossos corações da alegria de preparar sua vinda!”ou “Bendito
sejas, Deus bondoso, pela luz de Cristo, sol de nossas vidas, a quem esperamos
com toda a ternura do coração”. A vela poderá ser acesa por uma mãe
grávida. A comunidade pode cantar um refrão apropriado.
6- Dar destaque
especial a todo o Rito da Palavra, proclamando os textos bíblicos de maneira
viva, com dignidade, com espiritualidade, de forma orante, sem pressa,
diretamente do livro próprio para as leituras. Isso exige que os leitores se
preparem bem antes, sobretudo pela oração e pela meditação da Palavra a ser proclamada.
À preparação espiritual para a proclamação da Palavra, alia-se a preparação
técnica: postura do corpo, tom de voz, semblante, a maneira de aproximar-se da
mesa da Palavra, as vestes... A Palavra é realçada também por momentos de
silêncio, por exemplo, após as leituras, o salmo e a homilia, fortalecendo a
atitude de acolhida à Palavra. No silêncio, o Espírito torna fecunda a Palavra
no coração da comunidade, a exemplo de Maria. Cantar sempre o salmo, cujo
refrão é acompanhado pela assembléia. Antes da primeira leitura poderá ser
entoado um mantra ou refrão meditativo, substituindo qualquer comentário. Após
a homilia, o mesmo mantra ou refrão poderá ser repetido. Ex: “Desça como a
chuva”, “Ó luz do Senhor”, “Onde reina o amor”, “Shemá Israel”, “Escuta
Israel”...
7- A resposta às
preces poderá ser cantada e expressar desejo e expectativa.
8- No terceiro domingo
do Advento, Domingo Gaudete, a cor litúrgica pode ser a rósea. Sendo este
domingo, o domingo da alegria, usam-se flores com moderação. A vela deste
domingo pode ser rosa. Neste domingo será aberta a Porta Santa da Misericórdia
na nossa Igreja Catedral – 13 de dezembro. Todos estão convocados
para celebrarmos juntos.
10 - Antes de cada
celebração criar um ambiente de silêncio e contemplação. Durante esse momento
poderá ser entoado um mantra. É importante que quem estiver motivando esse
mantra o faça adequadamente, isto é, comece bem baixo, vai aos poucos
aumentando o volume da voz e depois abaixe novamente até ficar um sussurro.
Após esse momento dá-se início a acolhida ou o comentário inicial.
11- Lembrar
da Coleta da Evangelização, dias 12 e 13 de dezembro,
cujo percentual de 45% será
destinado para o serviço pastoral da Diocese.
12- No quarto
domingo do Advento, será oportuno, durante a celebração, em momento apropriado,
colocar a imagem ou figura de Maria e de José no presépio. Valorizar a
participação das mães gestantes e de crianças nos vários momentos da
celebração. Após o Evangelho pode-se fazer uma bênção da
árvore de Natal, iniciando-se com este texto de Isaías: “Para ti
virá o esplendor do Líbano, pinheiros, olmeiros e ciprestes virão enfeitar
minha morada” (Is 60,13). Oração: “Bendito sejas, Senhor nosso Pai, que nos
concedestes recordar com fé os mistérios do nascimento de vosso Filho no meio
dos pobres! Concedei-nos a todos nós, reunidos ao redor desta árvore, que
sejamos enriquecidos com os exemplos da vida de Jesus Cristo, que vive e reina
para sempre. Amém!” No final da celebração, lembrando a gravidez de
Isabel e Maria, dê-se uma bênção especial às gestantes que forem à celebração.
13- Em cada
celebração, após a homilia, pode-se cantar um refrão meditativo, ou mantra,
para ajudar a interiorizar o sentido apontado pelas leituras.
14- Lembrar que a
bênção final é própria do Advento.
15- O tempo do
Advento é marcado de grande riqueza espiritual, alimentando a esperança dos
cristãos. Para aproveitar bem toda a sua riqueza, convém que se cuide com maior
carinho dos detalhes externos deste tempo (cantos, espaço litúrgico, os
diferentes enfoques das leituras e das orações, principalmente dos Prefácios).
16- O tempo
do Advento é próprio para um “balanço” da caminhada cristã, pessoal e
comunitária, em direção ao Reino definitivo. Por isso, trata-se de um tempo
muito adequado para a celebração do Sacramento da Penitência, acompanhada da
confissão sacramental.
17- Nos últimos
anos, muitas comunidades eclesiais, influenciada pela onda consumista das
festas natalinas e de final de ano, estão assumindo o costume de enfeitar suas
igrejas bem antes de o Natal chegar. Em pleno tempo do Advento, que é “um tempo
de piedosa e alegre expectativa”, ornamentam suas igrejas com flores,
pisca-pisca, árvore de Natal e outros motivos natalinos, como se já fosse o
Natal. Não fica bem! Não se influencie pelos símbolos consumistas da nossa
sociedade. Evite-se enfeitar a igreja com motivos natalinos durante o
Advento. Deixe o Advento ser Advento e o Natal ser Natal. Enfeites
natalinos dentro da igreja só quando o Natal chegar. Então, sim! Com certeza, a
festa será melhor! Sobretudo se houver na comunidade uma preparação espiritual
adequada.
18- Os instrumentos
musicais sejam usados com moderação, conveniente ao caráter próprio do tempo do
Advento, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor.
19- O presépio
poderá ser montado aos poucos, a cada semana, até o quarto domingo. Que seja, o
quanto possível, expressão de nossa fé cristã e de nossa cultura. É muito
significativo construir o presépio em mutirão. Se houver árvore de Natal,
colocar nela frutos de nossa terra e outros símbolos que expressem nossos
sonhos e esperanças. O presépio de ser simples, bonito e de bom gosto, como foi
simples e pobre a manjedoura onde Jesus nasceu.
20- Convém
lembrar a importância da novena de preparação para a celebração do Natal.
Incentive-se para que, nestes dias grupos e famílias se reúnam para juntos
ouvirem a Palavra de
Deus, rezarem e,
assim, à luz desta Palavra, da oração e da fé, estreitarem os laços de amizade
e solidariedade entre todos.
21- Sendo Advento,
por excelência, também um tempo mariano, pode-se destacá-lo com alguma imagem
ou ícone de Nossa Senhora dentro do espaço celebrativo. Nunca, porém, colocar a
imagem sobre o altar. O melhor seria perto da coroa do Advento.
22- Escolher
músicas que expressem o desejo do coração de ver sinais de vida, de justiça e
de paz cada vez mais fortes e verdadeiros em nosso tempo, ainda tão marcado
pela injustiça, violência e morte. O Hinário Litúrgico I – CNBB, acompanhado de
CD, e o Ofício Divino das Comunidades apresentam um repertório excelente de
cantos para as celebrações deste tempo.
Dia 24 de Dezembro,
Missa da Noite:
1. O Natal é festa da Luz. Conforme nos sugere a Revista de Liturgia nº
131, seria interessante valorizar o Círio Pascal na Vigília do Natal. Isso
ligaria mais a festa do Natal à festa da Páscoa. Sugiro um pequeno lucernário
para ser feito antes do início da celebração. À entrada da igreja a
procissão de entrada deve estar preparada. A Cruz à frente e logo atrás
a Bandeira da Paz, lembrando que estamos no Ano da Paz para o Brasil. Com a
igreja na penumbra, uma jovem ou um jovem de branco ou amarelo, acende o círio
dizendo:
Voz
1 – Hoje nasceu para nós o Salvador do mundo. Brilhou em nossa noite a
claridade da verdadeira LUZ.
A
assembléia canta: A luz resplandeceu/Em plena escuridão./Jamais
irão as trevas,/Vencer o seu clarão.
(Outras velas, colocadas no corredor da igreja vão se
acendendo, enquanto as vozes continuam proclamando)
Voz
2 – Um Salvador nasceu para nós!
Voz
3 – Que se despertem todos os que dormem!
Todos –
(cantando): A Luz resplandeceu...
Voz 4 – Que se levantem todos os encurvados da terra!
Voz
5 – Que haja um justo julgamento para os que matam e oprimem!
Voz
6 – Porque o Sol da Justiça resplandeceu!
Todos –
(cantando): A Luz resplandeceu...
Voz 1 – Que todos os povos caminhem para a claridade de sua LUZ!
Após a última fala, começa o canto de entrada. O corredor está todo
iluminado com velas. Deve-se combinar antes com aqueles que vão segurar e
acender a vela. A procissão entra pelo corredor iluminado. A
igreja permanece na penumbra até o Anúncio Natalino, até que se proclame: “Eis
o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a natureza humana”. Se
preferir, para facilitar o uso de microfones, tudo poderá ser feito do
presbitério. Pode-se confiar esta dinâmica aos jovens da comunidade, que
deverão usar uma veste litúrgica
2. Se preferir um modo mais simplificado, pode-se fazer da seguinte maneira: Com
a Igreja na penumbra, o Círio é levado da porta de entrada até o presbitério,
enquanto se canta: “A luz resplandeceu em plena escuridão. Jamais irão as
trevas vencer o seu clarão”. Chegando ao presbitério, a pessoa que
carrega o Círio se volta para a Assembléia e proclama a oração: “Bendito
sejas, Deus da vida, porque fizestes nascer, hoje, para nós, o Sol do Oriente,
Jesus Cristo, nossa Salvação”. Enquanto se coloca o Círio no suporte,
repete-se o refrão. O corredor da igreja pode ser iluminado com velas para
a passagem do Círio e da procissão de entrada. É importante lembrar que o
mistério do Natal é o ponto de partida para a redenção que acontece na Páscoa
do Senhor. A igreja permanece na penumbra até o Anúncio Natalino, até
que se proclame: “Eis o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a natureza
humana”.
3. Após o Ato Penitencial, fazer o Anúncio Natalino, que está à página 40 do
Diretório da Liturgia da CNBB. Deve ser feito por alguém que leia muito bem.
Deve-se usar também uma veste litúrgica.
4. Após a última frase do Anúncio Natalino (Ele é Emanuel, Deus-Conosco),
acolher a imagem do Menino Jesus, que poderá ser trazido por um casal vestidos
de Maria e José, acompanhados por um grupo de crianças vestidas de anjos, ou de
pijama com brinquedos nas mãos, ou um grupo musical, ou um grupo folclórico de
folia de reis, ao som de um belo canto natalino (Adestes fideles; o Menino e o
Tambor; Noite Santa; Ó que noite tão bonita; Vinde irmãos, Vinde a Porfia; O
Galo Cantou no Oriente...).
5. O presidente da celebração recebe a imagem do Menino Jesus que o entroniza
no presépio. Após colocar a imagem na manjedoura, deve-se incensá-la. Um foco
de luz pode ser colocado pobre o a imagem do Menino. O presidente retorna
para a cadeira presidencial para o canto do Hino de Louvor.
6. O canto do Glória é, sem dúvida, um dos momentos altos da celebração. Deve
ser cantado solenemente por toda a assembléia. Os acólitos podem tocar sinos,
campainhas. Deve-se estar atento na escolha dos cantos para o momento do
Glória. Ideal é cantar o texto mesmo, tal como está no Missal Romano. Cuidado
para não cantar os “glorinhas” trinitários!
7. Um destaque especial seja dado à Liturgia da Palavra, especialmente o
Evangelho. Jesus é o Verbo (Palavra) que se fez carne e habitou entre nós. Antes
da Primeira Leitura, cantar um refrão meditativo (“Desça como a chuva”, “Shemá,
Israel” ou outros). O Evangelho, no momento de sua proclamação, deve ser
incensado e acompanhado de velas.
8. É noite para valorizar o presépio, flores, luzes, estrelas, vestes brancas
ou douradas, cantos muito bem ensaiados e proclamadores da Palavra bem
preparados. Convidar a comunidade a rezar diante do presépio, após a
bênção final.
9. Bênção especial para as crianças e solene para todo o povo, como sugere o
Missal Romano.
10. Fazer referência ao Ano da Paz para o Brasil.
11. A celebração do Natal não é celebração de aniversário. É antes de tudo um
“sacramento” (presença “hoje” da Luz que nasceu e brilhou definitivamente na
Páscoa). Por isso, pedagogicamente, sugere-se evitar qualquer identificação do
Natal com um simples aniversário. Não cantar “Parabéns a você”!
12. A música e os cantos sejam próprios do Tempo de Natal. Assegurar
que sejam
cantos realmente
litúrgicos, lembrando que cantamos a Missa e não na Missa. Privilegiem-se os
cantos mais conhecidos e estimados pela comunidade.
13. É bom cantar o prefácio, o Santo, as aclamações da Prece Eucarística, o
Amém após a Doxologia, a Paz e o Cordeiro.
14. Evite-se, no máximo, o uso de pisca-piscas, tanto no presépio como em
árvores de Natal dentro do espaço da celebração! Evitem-se também músicas
comerciais de Natal. Nada pode tirar a atenção, distrair, “roubar a cena” do
essencial, que é o mistério celebrado na mesa da Palavra e no altar.
15. Após a Oração Pós-Comunhão, distribuir pequenas velas ao povo, de
preferência aquelas que não escorrem parafina. Dar primeiro os avisos! Apagar
as luzes da igreja e acender as velinhas para cantar “Noite Feliz”. Fazer uma
bonita mensagem de Natal e dar a Bênção Solene.
Dia 25 de Dezembro
– Missa do Dia
0l – Valem as sugestões da Missa da noite, exceto os números de 01 a 05 e o
número 15.
02 – Na procissão de entrada pode-se introduzir solenemente a imagem do Menino
Jesus, levando-a até o presépio por um grupo de crianças ou por um casal
vestido de Maria e José. Primeiro o Círio, se for usá-lo, depois a Cruz, na
sequência as crianças ou o casal com a imagem do Menino.
03 – A mesa da Palavra e o ambão dos comentários podem estar adornados com
flores.
04 – Por se tratar da Festa da Luz, o Círio deve permanecer na celebração. O
mesmo deverá entrar na procissão de entrada, à frente da Cruz.
05 – Após a Comunhão seja lida alguma mensagem de esperança ou um canto que
fale desse novo tempo. Na seqüência um (a) jovem de branco poderá trazer uma
grande estrela dourada para depositá-la sobre o local onde se encontra o
Menino.
Dias 26 e 27 de Dezembro – Sagrada Família
01 – Ao anunciar os cantos, cuidado com
alguns possíveis vícios. Por exemplo, “vamos acolher o celebrante com o canto
tal”, ou, “vamos cantar o número tal”. Primeiro: a finalidade do canto inicial
não é acolher o celebrante, mas fazer com que a comunidade, cantando, já faça a
experiência de ser acolhida por Deus em sua casa. Segundo: o celebrante é toda
a assembléia, e a pessoa que normalmente costumamos chamar de “celebrante” é o
presidente da assembléia celebrante.
Terceiro: nunca se
canta o “número” e sim o canto, que tem letra e música próprias para o momento
celebrativo.
02 – Valorizar a procissão de entrada com famílias que, também, poderão exercer
alguns ministérios na celebração como a proclamação das leituras. Exemplo:
Os familiares de
quem vai proclamar a Palavra podem colocar-se ao redor do ambão.
03 – Hoje a primeira leitura poderia ser proclamada por um pai e a segunda
leitura, por um casal (até mesmo coma participação de um filho), cuidando que
os versículos dirigidos às esposas sejam lidos pelo marido, e os versículos
dirigidos aos maridos sejam lidos pela esposa. Mas preparar bem antes! A
preparação prévia é de suma importância!
04 – Seria muito significativo que um pai, uma mãe e seus filhos levassem a cruz
processional, ladeada pelas velas e flores até o presbitério.
05 – Na procissão de entrada, uma família pode trazer as imagens de Jesus,
Maria e José e recolocá-las no presépio ou em um lugar previamente preparado,
onde fiquem em destaque.
06– Rito Penitencial com invocações próprias, se possível, apresentadas por
algumas famílias, previamente escolhidas e preparadas. Aspergir a assembléia,
enquanto se entoa um canto adequado.
07 – Dar bênção especial, com imposição das mãos sobre as famílias presentes e
oração própria (cf. Ritual de Bênçãos). Em seguida, abençoar a comunidade com a
fórmula própria do Tempo do Natal (cf. Missal Romano).
08 – Na saudação de envio, lembrar que a família cristã é a primeira enviada em
missão dentro do lar e na sociedade em que vive.
09 – Pedir que as pessoas da mesma família fiquem próximas durante a
celebração,
reafirmando o
valor e o simbolismo da proximidade física.
10 – As preces sejam cuidadosamente elaboradas, suplicando por todas as
famílias, seus desafios e suas conquistas.
11 – Convidar uma família para levar as oferendas até o altar.
12 – Ao final da celebração pode-se distribuir a oração da família e sugerir
que seja rezada durante a semana na comunidade familiar.
12 – Dar destaque especial ao abraço da Paz que poderá ser feito no final da
celebração.
13 – Cantar a “Oração da Família”, de autoria do Pe Zezinho, após a saudação de
despedida.
14 – A preparação da Celebração Eucarística desse final de semana poderá ficar
na responsabilidade da Pastoral Familiar e do E.C.C.
Dia 31 de Dezembro
(Véspera) e Dia 01 de Janeiro
Santa
Maria, Mãe de Deus
01 – Colocar em
lugar adequado ou trazer na procissão de entrada, uma imagem ou ícone de Nossa
Senhora com o Menino. Onde a imagem for ficar, enfeitar com flores e com uma lâmpada
acesa a frente.
02 - O cuidado com o repertório litúrgico-mariano é essencial para que não se
desfigure esta importante festa mariana. Evidentemente, por estar em contexto
natalino, alguns elementos do tempo haverão de permanecer.
03 – Hoje é o Dia Universal da Paz. Por isso, com uma motivação adequada, seja
o abraço da paz no início da celebração. Lembrar que no mundo inteiro, neste
dia, se reza pela Paz. Lembrar também de rezar pela paz nas famílias, no
ambiente de trabalho, nas escolas, nas ruas, na sociedade, nas nossas
comunidades, pelos países em guerra, em situação de fome e calamidade. Não
se esquecer que estamos celebrando o Ano Santo da Misericórdia.
04 – Privilegiar o uso do branco na ornamentação do espaço litúrgico.
05 – No Ato Penitencial pode-se motivar um pequeno exame de consciência,
pedindo perdão a Deus pelos pecados cometidos no ano que está acabando.
(Sugestão para o Dia 31/12)
06 - Após a comunhão, reservar um momento de silêncio. Depois pode-se cantar o
Magnificat.
07 – Invocar a Bênção Solene, própria para este dia, conforme o Missal Romano.
08 – Motivar para que, ao final da celebração, os participantes manifestem uns
aos outros os votos de um santo e abençoado novo ano.
09 – Na
procissão de entrada, além da cruz, das velas, do lecionário, uma pessoa,
vestida de branco, ou um grupo de crianças, traz uma bandeira branca, símbolo
da paz.
10 – A bandeira poderá ser movimentada também durante o canto do Glória, nas
aclamações ou em outros momentos em que se achar oportuno.
11 – Durante o canto do Hino de Louvor ou em outros momentos da celebração
pode-se agitar bandeirinhas brancas. Lembrar de distribuí-las antes de começar
a celebração.
12 – Ofertório: A bandeira da paz acompanha a procissão dos dons até o altar e
lá permanece durante todo o rito da Eucaristia.
13 – Onde for possível, cada pessoa recebe, ao sair, uma flor ou fita branca,
como sinal da paz recebida e que deve ser levada a todos, durante o novo ano
que se inicia.
14 – Será bom conhecermos a mensagem de Paz que o Papa envia neste dia para o
mundo inteiro.
15 – Na oração dos fiéis pode ser rezada a Ladainha:
Em comunhão com todos os irmãos e irmãs e com toda a Igreja, elevemos
confiantes nossas preces ao Senhor da Paz.
Senhor, tem piedade de nós!
Cristo, tem piedade de nós!
Senhor, tem piedade de nós!
Vós que sois a nossa paz.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que derrubais o muro de separação entre os povos.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que viestes conduzir nossos passos no caminho da paz.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós, que ao nascer, os anjos anunciaram paz para toda terra.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que proclamastes felizes os promotores da paz.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que enviastes os apóstolos às casas para anunciarem a paz.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que tirastes a espada de Pedro.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que nos ordenastes orar por nossos inimigos.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que impedistes que apedrejassem a mulher adúltera.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que perdoastes os que te crucificaram.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que morrestes para reconciliar o céu e a terra.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que, ressuscitado, proclamastes aos discípulos: a paz esteja com
vocês.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Vós que suplicastes ao Pai para enviar o Espírito de concórdia e
mansidão.
Fazei-nos
instrumentos de vossa paz!
Desarmai os povos.
Ouvi-nos,
Senhor!
Alimentai o mundo.
Ouvi-nos,
Senhor!
Acabai com as guerras.
Ouvi-nos,
Senhor!
Educai-nos para a paz.
Ouvi-nos,
Senhor!
Arrancai a violência de nossa cultura.
Ouvi-nos,
Senhor!
Firmai-nos no caminho dos direitos humanos.
Ouvi-nos,
Senhor!
Conduzi-nos na estrada da justiça.
Ouvi-nos,
senhor!
Orientai-nos a resolver nossos conflitos de forma não-violenta.
Ouvi-nos,
Senhor!
Ajudai-nos a diminuir nosso potencial de agressão.
Ouvi-nos,
Senhor.
Desmascarai os nossos preconceitos e as discriminações.
Ouvi-nos,
Senhor!
Tornai-nos tolerantes.
Ouvi-nos,
Senhor
Fortalecei as pessoas e grupos que lutam pela
paz.
Ouvi-nos,
Senhor
Sustentai as religiões na via da não violência.
Ouvi-nos,
Senhor!
Iluminai-nos a fazer da paz uma agenda de ação.
Ouvi-nos,
Senhor!
Trazei a paz a todos os povos.
Ouvi-nos,
Senhor!
Cristo, ouvi-nos!
Cristo, atendei-nos!
16 – Após os
avisos, acolher jovens e crianças no presbitério com bandeirinhas, fitas e
balões brancos para um canto bem bonito e animado, agradecendo a Deus pelo ano
que está terminando e suplicando graças e bênçãos para o novo ano.
Ao final do canto
pode-se estourar os balões, palmas, felicitações de Bom Ano Novo, dar a bênção
final e cumprimentar o povo. (Sugestão para o Dia 31)
17 – A Bênção Final
pode ser também aquela de Números: “O Senhor te abençoe e te guarde! O
Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! O Senhor volte
para ti o seu rosto e te dê a paz”! (Ou cf. MR Bênçãos especiais).
18 – Fazer uma prece especial pelos governantes que hoje assumem seus mandatos.
19 – Verificar quais sugestões podem ser usadas no dia 31 de dezembro e quais
no dia 01 de janeiro, quais podem ser usadas nos dois dias.
Dia 03 de Janeiro –
Epifania do Senhor
01 – Na procissão
de entrada, três jovens (ou crianças) carregam uma estrela, a bandeira do
Divino e o incenso. Logo atrás, outros três levam as imagens dos magos e as
colocam no presépio.
02 – Segundo uma antiqüíssima tradição das Igrejas, permite-se fazer o anúncio
da Páscoa e das festas litúrgicas mais importantes do ano. Depois da
proclamação do Evangelho, antes da homilia (ou eventualmente em outro momento
oportuno), alguém, na mesa da Palavra, proclama solenemente o texto que está à página
39 do Diretório da Liturgia da CNBB 2.015 – Ano B (Anúncio das Solenidades
Móveis de 2.015). Este anúncio solene pode ser feito assim: depois
do convite de quem preside, os músicos tocam tambores, enquanto dois jovens
entram vestidos de branco. Ao chegarem ao presbitério, dirigem-se à mesa da
Palavra e fazem o anúncio ao povo. Depois do anúncio da Páscoa, cantar
uma aclamação a Cristo, como: “Cristo ontem, Cristo hoje, Cristo para sempre.
Amém! Ou outro semelhante.
03 – É válido pensar em integrar nas celebrações as nossas ricas manifestações
religioso-culturais dos “reisados” e “terno de reis”. Fazê-lo, no entanto, de
tal maneira que não ofusquem o essencial (o mistério que se celebra na Palavra
e no altar).
04 – A fim de ressaltar o caráter pascal desta Solenidade, pode ser oportuno o
acendimento solene do Círio Pascal, que pode permanecer junto à Pia Batismal ou
o ambão. Logo após o sinal da cruz e saudação, um ministro (a) acende o Círio e
depois recita a seguinte oração:
“Bendito sejas tu, ó Cristo, Luz que vem do Pai / Para retirar-nos das trevas
da morte / E guiar-nos para o Reino da Paz”.
05 – Pode-se substituir o Ato Penitencial pela bênção da água e aspersão para
evidenciar a participação da assembléia na vida de Cristo, que pelo Batismo é
enviada ao mundo para ser sinal do Cristo-Luz. A oração de bênção da água está
prevista no Missal Romano, ou algumas pessoas entram com jarras de água e
derramam numa vasilha maior. O presidente da celebração diz: “Hoje a Igreja se
uniu a seu celeste esposo porque Cristo lavou no Jordão seu pecado; para as
núpcias reais correm os magos com presentes e os convivas se alegram com a água
feita vinho” (estendendo a mão sobre a água: “Que esta água, ó Pai, recorde
para nós a santa Epifania e a manifestação do Senhor como luz de todas as
nações. E teu povo passe da morte para a vida, e acolha a graça de teu Espírito
que manifesta a tua misericórdia, por Cristo, nosso Senhor!” Na sequência se
faz a aspersão sobre o povo com canto apropriado.
06 – Aproveite-se, no final, a bênção solene para esta ocasião, prevista no
Missal Romano.
07 – Depois da bênção final, um grupo da comunidade pode entoar o Canto dos
Reis, enquanto a comunidade se dirige para o presépio, antes de deixar a
Igreja. As crianças da catequese e os jovens podem ser envolvidos, de modo que
valorizem este traço de nossa cultura e religiosidade.
08 – Dar destaque ao símbolo da estrela que está acima do presépio com
iluminação especial, ou colocando uma estrela próxima ao ambão.
09 – Durante a aclamação ao Evangelho poderão ser acesas várias velas,
rodeando, com a estrela, a mesa da Palavra.
10 – Ofertório: as ofertas podem ser trazidas ao altar por três jovens vestidos
de reis.
Dia 10 de Janeiro –
Festa do Batismo do Senhor
01 – No ambiente celebrativo, colocar em destaque um arranjo que contenha
alguns símbolos do batismo: água, óleo, vela, veste branca. Destacar a pia
batismal, enfeitando-a e deixando-a em lugar mais visível, com o Círio Pascal
ao lado. Os elementos do Sacramento do Batismo podem ser trazidos na Procissão
de entrada.
02 – Ato Penitencial por aspersão.
03 – Após a homilia, algumas pessoas entram com jarras de água e a derramam na
pia batismal ou recipiente preparado. A entrada da água poderá ser acompanhada
de um refrão apropriado ou com as seguintes palavras:
D – “Neste dia, as águas exultam de alegria por terem recebido no meio do
Jordão a bênção santificadora.
O Sol da Justiça se banhou no Jordão, o fogo mergulhou nas águas e foi
manifestada a toda a humanidade a misericórdia de nosso Deus.
Hoje, fazendo o memorial do batismo do Senhor e do seu mergulho em nossa
humanidade, invoquemos sobre esta água a bênção de Deus, para que todos os que
fomos batizados, sejamos confirmados por sua graça e misericórdia.
Bendito sejas, Senhor Deus de todas as águas, que o mundo e a humanidade
fizeste surgir das primeiras águas de tua criação e pelas águas libertastes da
escravidão, o teu povo santo. Tu santificaste hoje as águas do Jordão, fazendo
nela mergulhar o SOL DA JUSTIÇA. Por isso, nós te pedimos, vem agora por meio
do Espírito Santo e santifica esta água. Que todas as pessoas que receberem
desta água sejam de novo nascidas pela comunhão contigo, passem das trevas a
tua luz admirável, no mistério da Páscoa do teu Filho Jesus e, se tornem teus
filhos e filhas muito amados” (cf. Revista de Liturgia, n. 115, p. 213)
04 – Após a bênção da água, fazer a Renovação das Promessas do Batismo. Se
o Ato Penitencial não foi feito por aspersão, poderá aspergir a assembléia com
um canto apropriado, como por exemplo, “Banhados em Cristo”.
05 – Durante a profissão de fé e a renovação, a assembléia pode segurar velas
acesas nas mãos.
06 – Valorizar, nos vários momentos da celebração, as pessoas que assumem a
pastoral do batismo na comunidade.
07 – Seria muito bom que, dentro da celebração eucarística, alguém recebesse o
sacramento do Batismo.
08 – Valorizar os padrinhos e madrinhas de batismo.
Dia 02 de Fevereiro
– Festa da Apresentação do Senhor no Templo
01 – As velas podem ser bentas com procissão ou entrada solene, conforme está
no Missal. À entrada da Igreja ou do presbitério, canta-se a antífona da
entrada, seguindo-se logo o Glória, a Coleta, etc. Seguir as instruções que
estão no Missal Romano. Escolher uma das alternativas propostas para a bênção
das velas.
02 – No início, todos trazem nas mãos velas apagadas, que acendem ao se entoar
a antífona “Luz para iluminar as nações”. Quem preside saúda o povo e, com
breve motivação, dá o sentido da festa, convidando o povo a uma participação
ativa, consciente e amorosa no mistério que celebramos. A seguir, faz a oração
da bênção das velas.
03 – Na procissão, o Padre que preside a celebração pode usar casula ou a capa.
04 – A Bênção e a Missa constituem uma só celebração e têm o mesmo presidente.
05 – Preparar o espaço celebrativo com a imagem de Nossa Senhora (da Luz, das
Candeias, da Glória, etc.) e com algumas velas ornamentais acesas.
06 – Com a
bênção das velas omite-se, hoje, o Ato Penitencial.
07 – Profissão de Fé: durante a oração do Creio, pedir que todos acendam suas
velas e façam a Profissão de Fé com uma das mãos estendidas em direção ao Círio
Pascal. Quem preside faz a seguinte motivação: “A vela que seguramos em nossas
mãos lembra a vela de nosso Batismo.
Guardem a
chama da fé viva em seus corações. Que quando o Senhor vier saiam a seu
encontro com todos os santos no reino celestial. Este será o encontro
final, a apresentação, quando a luz da fé se converter na luz da glória.
Então será a consumação de nosso mais profundo desejo, a graça que pedimos na
pós-Comunhão da missa”. Em seguida, reza-se o Creio.
08 – Destacar a participação das pessoas idosas e, também, de crianças
recém-nascidas com seus pais.
Desejo a todos um Santo e Feliz Natal e um Ano de 2.016 repleto de Graças e
Bênçãos. Desejo também santas e belas celebrações que possam expressar e
traduzir o quanto possível a grandeza e a beleza do Mistério e, ao mesmo tempo,
sua pequenez e simplicidade.
Que o Bom Deus abençoe a todos e a Bem-Aventurada Virgem nos acompanhe sempre
com a sua maternal intercessão.
Em Cristo Jesus,
+ Dom Jeremias Antônio de Jesus
Bispo Diocesano
Bibliografia: Roteiros Homiléticos da CNBB e
Pereira, José Carlos.
Liturgia – Sugestões para Dinamizar as Celebrações.
Vozes.
Bibliografia:
Pereira, José Carlos. Liturgia – Sugestões para Dinamizar as Celebrações – Ed.
Vozes
Projeto Nacional de Evangelização – O Brasil na Missão Continental – CNBB
Projeto Nacional de Evangelização – Queremos ver Jesus – Caminho, Verdade e
Vida – CNBB
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