O Papa
Francisco proclamou um “jubileu extraordinário”, e seu início foi no dia oito
de dezembro, dia da Imaculada Conceição. O encerramento do Ano Santo será no
dia 20 de novembro deste ano.
“Será
um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da palavra do Senhor:
‘Sede misericordiosos como o Pai’ e isto especialmente para os confessores”.
O
Pontífice também escreveu uma carta por ocasião do Ano da Misericórdia
explicando as formas pelas quais os fiéis poderão receber a indulgência durante
este jubileu.
Independentemente
do ato realizado pelo fiel, para se receber efetivamente a indulgência é
necessário cumprir com as condições habituais: confissão sacramental, comunhão
eucarística e oração pelas intenções do Santo Padre.
Foto de:
Michell Lima
Sendo o
Ano Santo um período em que se enfatiza o perdão, a libertação e a
misericórdia, a Igreja propõe, de modo especial, nessas ocasiões, as
indulgências: obras realizadas com espírito de piedade e arrependimento
mediante as quais a Igreja suplicava a Deus o perdão para as penas que o pecado
trazia para o pecador.
Assim, a
Igreja, corpo e esposa de Cristo, ministra da reconciliação, derramava sobre
seus filhos as riquezas da graça e do perdão do Senhor Jesus morto e
ressuscitado!
“Para lucrar a indulgência plenária, além da
repulsa de todo afeto a qualquer pecado, até venial, requerem-se a execução da
obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes:
confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo
Pontífice”
(Normas,7-10).
Conforme
o ensinamento da Igreja Católica, “Indulgência é a
remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados
quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas
condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção,
distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos
Santos” (Constituição
Apostólica Indulgentiarum Doctrina, 1967, Papa Paulo VI, Sobre a doutrina das
indulgências, n.1).
Confira abaixo algumas maneiras de obter essa
graça:
1 - Fazendo peregrinação até
a Porta Santa aberta nas quatro Basílicas papais em Roma, nas catedrais ou
igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, manifestando desejo profundo de
autêntica conversão. Essa graça também poderá ser alcançada nos Santuários e nas
igrejas jubilares.
2 - Realizando pessoalmente
uma ou mais obras de misericórdia corporais e espirituais.
3 - Os enfermos e anciãos que
não podem sair de casa são recomendados pelo Papa a "viver a enfermidade e
o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério de sua
paixão, morte e ressurreição indica a via mestra para dar sentido à dor e à
solidão".
4 - "Viver com Fé e gozosa
esperança este momento de prova, recebendo a comunhão ou participando na Santa
Missa e na oração comunitária, também através dos diversos meios de
comunicação, será para eles o modo de obter a indulgência jubilar".
5 - Os encarcerados poderão
receber a indulgência nas capelas das prisões e todas as vezes que atravessarem
a porta de sua cela dirigindo seu pensamento e oração a Deus. "Possa este
gesto ser para eles a passagem da Porta Santa, porque a misericórdia de Deus,
capaz de converter os corações, é também capaz de converter as grades em
experiência de liberdade", afirmou o Pontífice.
6 - Os defuntos também poderão
receber essa graça sempre que se rezar por eles "para que o rosto
misericordioso do Pai os livre de todo resíduo de culpa e possa abraçá-los na
bem-aventurança que não tem fim".
Fonte: Rádio
Vaticano/Gaudiumpress.org
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