É
possível ser Santo?
Com frequência a Igreja
oferece aos fiéis e a todo o mundo a figura do santo! Homens e mulheres de
idades diversas e diferentes estados de vida viveram com heroísmo o Evangelho e
se tornaram pontos de referência, como sinais privilegiados para suas
respectivas épocas e para as gerações que se seguem. Seus feitos, suas palavras
e seus nomes permanecem como imagens gravadas com fogo na história da
humanidade. Sabemos que mesmo nações de tradição diferente do cristianismo se
orgulham dos santos e santas que nelas deixaram suas marcas, especialmente os
rastros da caridade vivida, já que um dos sinais de santidade é justamente o
amor universal e desprendido, sem preconceitos ou discriminações.
Basta recordar a
recente canonização da Santa Madre Teresa de Calcutá. E o nosso tempo tem sido
rico de santidade, como homens e mulheres conhecidos diretamente pela nossa
geração. São João Paulo II percorreu o mundo, visitou nosso país, comeu à nossa
mesa, abraçou nossas crianças! E é santo! Ele mesmo, aqui no Brasil, afirmou
categoricamente que nosso país precisa de muitos santos. Daí a pergunta, numa
época de propaganda da maldade e da impureza, de banalização da verdade,
corrupção dos costumes e tantas outras mazelas, é possível ser santo? Parece
que a resposta deve ser dada por nós, cada um no confronto com os ideais
assumidos em sua própria história.
Dom
Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo
de Belém do Pará
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